Ciclo de Conferências: Direitos Humanos, desenvolvimento sustentável e combate às desigualdades

Com debatedores de universidades nacionais e internacionais, a discussão deste Ciclo de Conferências: Direitos Humanos, desenvolvimento sustentável e combate às desigualdades conta com 14 encontros em três módulos e visa avaliar a formulação de argumentos relacionados aos dilemas dos Direitos Humanos, o papel das instituições e os desenhos que comprometem a construção de soluções mais aptas aos percalços sobre a eficácia dos Direitos Humanos, conjugados com demandas democráticas, em tempos de crises.

Quando: De 13/08 a 12/11 – 14h30 – Sempre às sextas-feiras
Onde: Online, pelo Canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no YouTube
Carga horária: 30h (Emissão de certificado de participação)
Inscrições: even3.com.br/ciclodeconferenciasprint

Realização:
. Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD/UFRJ)
. Faculdad de Derecho de la Universitat de València (UV)
. Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE-UFRJ)
. Projeto de Internacionalização (CAPES PRINT-UFRJ)

Maiores informações e programação completa aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Informação sobre atendimento na Decania do CCJE

Em razão de infecção por coronavírus de membro do corpo social, a Decania do CCJE, obedecendo aos protocolos de biossegurança para o controle da COVID 19, funcionará exclusivamente na modalidade remota entre os dias 9 e 13 de agosto de 2021.

Para atendimento, entre em contato nos seguintes endereços:

. Contato com o Decano e Coordenações – decania@ccje.ufrj.br
. Contato sobre seções administrativas, orçamento e finanças – superintendencia@ccje.ufrj.br
. Serviços da Biblioteca Eugênio Gudin – biblioteca@ccje.ufrj.br
. Serviços da Seção de Ensino do CCJE – ensino@ccje.ufrj.br

Aconteceu o III Parangolé de 2021

Convidados e mediadores do III Parangolé

A resposta a um pergunta retórica exige sempre outra interrogação, a de saber o que ela tem a ver com o tempo em que é formulada. Nesse sentido, responder a um pergunta retórica é analisar uma conjuntura. Analisar um quadro geral.

Os convidados do III Parangolé, realizado no dia 27 de julho, responderam-na, assim, olhando para os problemas do país. Os mais de quarenta perguntadores enfatizaram alguns aspectos em suas perguntas aos componentes do colóquio.

Em falas que relatam problemas, como: os relacionados a baixa interação entre as populações do país que tem o português como idioma oficial; os que se referem às rasas compreensões sobre a importância da garantia de trabalho e proteção dos direitos aos que dele vivem; os que exigem observação do desenho elitista dos centros urbanos; os que tratam dos abusos das mineradoras às leis ambientais na exploração do solo; e os de baixo reconhecimento do que sejam os direitos humanos, palestrantes, também, apresentaram cores ao horizonte.

Esse é o papel do Parangolé: propor perguntas que desloquem olhares e desconformem atos.

Se está interessado pode assistir pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=hLyP-fj2AxI

– Waldelice Souza/Coordenadora de Atividades Culturais

III Parangolé da Cultura na Universidade de 2021

O Parangolé da Cultura na Universidade de 2021 debate:
O que as Ciências Sociais aplicadas pensam sobre o Brasil?

Em 1968, foi realizada a I Feira Paulista de Opinião, que buscava dar respostas, em forma de posicionamento artístico/político, à conjuntura política do país na época e, ao mesmo tempo, observar as possibilidades de rumos para o Brasil. Nela, o dramaturgo Augusto Boal estabeleceu como mote a pergunta “O que pensa você do Brasil de hoje?”, provocando artistas das várias linguagens a se manifestarem. Hoje, mais de cinquenta anos depois, a pergunta ainda tem grande valor e não só para os artistas. Todos os brasileiros devem ser convidados a respondê -las.

O Parangolé da Cultura na Universidade, colóquio que debate ações de cultura nas universidades, entendendo a cultura por aspecto amplo da vida em sociedade, considera fundamental observar essa pergunta como uma das mais importantes para as ciências sociais aplicadas e por isso volta o colóquio para tentar respondê-la, repassando-a para os economistas, advogados, administradores, diplomatas, querendo saber como os pesquisadores e profissionais dessa área de pensamento consideram o seu fazer na conjuntura que ambienta nossas vidas neste importante país da América do Sul.

Nesse sentido, o colóquio se propõe a debater o tema: “O que pensam as Ciências Sociais Aplicadas sobre o Brasil de hoje?”, em forma de pergunta. São convidados desta edição:

. Felipe Santa Cruz – Presidente da OAB Nacional, ex-presidente da Caarj e da OAB/RJ;
. Maria Kallás – Diplomata, trabalha com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
. Adauto Cardoso – Professor titular e pesquisador no Observatório das Metrópoles do IPPUR/UFRJ, pensa o Planejamento Urbano;
. Elias Jabbour – Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ, com produção sobre desenvolvimento na China;
. Fátima Bruno – Professora da FACC e Superintendente de Planejamento Institucional na PR3/UFRJ;
. Gabriela Sarmet – Pesquisadora sobre conflitos ligados à terra e seus legados coloniais, Especialista em Incidência Política e Co-fundadora do Coletivo Decolonial;
. Silvia Castelo Branco – Advogada, especialista em Direito do Trabalho com experiência em Direito Coletivo do Trabalho e Direitos Humanos.

A mediação será feita por Igor Alves Pinto, Secretário Geral da APG-UFRJ, e Waldelice Souza, da CAC-CCJE.

O evento acontece no dia 27 de julho, terça-feira, às 15 horas, pelo link https://is.gd/ParangolepensasobreoBrasil
E também será transmitido na página do CCJE no Facebook.

Interessados em receber certificação das horas devem se inscrever como perguntadores no formulário: http://bit.ly/perguntadoresparangolé

Realização:
Coordenação de Atividades Culturais do CCJE/UFRJ
Associação de Pós-Graduandos da UFRJ


Acompanhe as redes do CCJE:
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Aconteceu o II Parangolé de 2021

Convidados e mediadores do II Parangolé

“O fenômeno da pandemia é impactante para várias gerações, tem um efeito revelador: como vivemos, quais são as tendências possíveis para o mundo, como as sociedades se organizam, como produzem e consomem bens e serviços e toda a dimensão política vinculada a esses fatores”. Foi a partir dessas constatações que se deu o Parangolé acontecido na semana passada, sobre Vacina, vacinação e o papel das universidades no enfrentamento da COVID-19.

Hoje, vivemos três crises no país: a sanitária, a econômico-social e a política. Todas já existiam em menor grau, claro, mas se acentuaram com a chegada da pandemia. O vírus revela quem somos, faz com que nos comportemos como ele, nos adaptando. E as Universidades são combatentes de primeira hora tanto nos enfrentamentos, quanto na busca por entender como isso afeta o futuro – são instituições que se adaptam e respondem aos desafios da pandemia produzindo EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais), testagens, pesquisas, inovação; formando recursos humanos; oferecendo apoio social; construindo e pensando políticas públicas. Adicionam-se a essas contribuições os ensinamentos tirados desse contexto, transmitidos à sociedade com a missão de torná-la mais justa, democrática e igualitária.

O colóquio teve uma abertura inédita com a exibição da nova produção da Coordenação de Atividades Culturais: o Vídeoparangolé. Em duas horas de evento, contamos com a participação de mais de 90 perguntadores inscritos, além dos médicos convidados Antônio Cláudio da Nóbrega, Rômulo Paes de Sousa, Rivaldo Venâncio Cunha e Irnak Barbosa; e dos mediadores Roberto Medronho e Waldelice Souza.

O registro está disponível na íntegra no canal do CCJE no Youtube.

Letícia Paixão/Bolsista da Coordenação de Atividades Culturais

II Parangolé da Cultura na Universidade de 2021

O II Parangolé da Cultura na Universidade de 2021 debate:
Vacina, vacinação e o papel das Universidades no enfrentamento da COVID-19

Há mais de um ano a população mundial sofre com uma pandemia que leva muitas vidas e aflige a todos. A COVID-19 se manifesta como infecção respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. É de elevada transmissibilidade e se deu com distribuição global. Alterou rotinas, impondo novos cuidados na relação com as coisas e com pessoas. O contato com a rua, com a casa, de si para consigo mesmo mudou. As idas e vindas foram interrompidas para cuidar e ao mesmo tempo entender o que acontece com o mundo.

O Parangolé da Cultura na Universidade, colóquio que debate ações de cultura nas universidades, entendendo a cultura por aspecto amplo da vida em sociedade, considera fundamental debater com especialistas sobre a pandemia provocada pelo Coronavírus. A necessidade de entender a produção das vacinas no Brasil e no mundo, suas rotas de distribuição e a importância do isolamento social nos levou a considerar essa conversa com pesquisadores, membros das organizações mundiais, para melhor conhecer as características do vírus, as cepas que aqui se desenvolveram, as características de nosso clima que podem facilitar ou impedir a proliferação dessa pandemia e as estratégias de combate à transmissão do vírus.

São convidados:

. Antônio Cláudio da Nóbrega – Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), médico, especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e em Cardiologia.
. Rômulo Paes de Sousa – Médico epidemiologista, especialista em Medicina Social (UFMG), PhD em epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine (University of London) e especialista em Política, Planejamento e Gestão em Saúde do Centro de Pesquisa René Rachou – Fundação Oswaldo Cruz/MG.
. Rivaldo Venâncio Cunha – Médico, mestre, doutor e pós-doutor em Medicina Tropical pela Fundação Oswaldo Cruz/RJ e Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
. Irnak Barbosa – Diretor-Geral do Campus UFRJ-Macaé, médico, mestre em Cirurgia Pediátrica (UFRJ), residente pela UFMG e Professor Adjunto de Cirurgia Pediátrica da UFRJ.

A mediação será feita por Roberto Medronho, médico, professor e ex-diretor da Faculdade de Medicina da UFRJ; e Waldelice Souza, da Coordenação de Atividades Culturais do CCJE (CAC-CCJE).

✍ Aqueles que tiverem interesse em receber certificação pelas horas devem se inscrever como perguntadores, colocando uma provocação no formulário: http://bit.ly/perguntadoresparangolé

O encontro acontecerá às 15 horas do próximo dia 29, terça-feira, pelo link: https://is.gd/Parangolevacinaevacinacao

Realização: Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ e Grupo de Trabalho para o Enfrentamento da COVID-19.

Aconteceu o I Parangolé da Cultura na Universidade… e foi sobre o Carnaval

Convidados e mediadores do I Parangolé

“Apesar de sermos o país do carnaval, [o Brasil] é um país que conversa muito pouco entre si sobre os carnavais. A referência Brasil é sempre feita a partir de gestos criativos, gestos simbólicos, gestos culturais. É o passista da escola de samba, é o carnaval, é o drible do futebol. É bom ser reconhecido no mundo pelos gestos de alegria, ainda que no momento a gente ofereça ao mundo tantos gestos de tristeza e de desrespeito pela vida. Mas lá no fundo, eles sabem que a nossa capacidade de fazer alegria é muito maior do que a capacidade de alguns de fazer morte e miséria.
Lembro aqui Jorge Amado: ‘a nossa alegria é maior do que a nossa miséria’. E é verdade, o carnaval expressa isso – como é possível alguém que experimenta uma desigualdade brutal durante todo ano abrir um largo sorriso, sambar, cantar e se entregar completamente à alegria durante 3 dias? Essa pessoa não vai esquecer a miséria, não, que ela não é boba de perder a oportunidade de ser alegre.”

“Uma escola de samba não existe para desfilar. Ela desfila porque existe.
É importante perceber como as pessoas que foram de alguma maneira excluídas do processo institucional brasileiro tiveram que construir nas brechas, nas frestas, nas rachaduras desse muro institucional as suas formas de sociabilidade, suas redes de proteção social, suas formas de construir incessantemente identidade e sentido de mundo. E o carnaval é um terreno fértil pra gente perceber como esse tipo de coisa aconteceu.”

“Se de um lado a gente tem o carnaval de avenida que dá glamourização a um povo que é tão sofrido, tão afastado da sociedade e bens sociais, numa outra ponta temos o carnaval de rua que domina o espaço público, mistura todo mundo e dá liberdade ao ser.”

“Se tem uma palavra que caminha junto com a escola de samba, é resistência. Pela origem, isso tem a ver com a própria democracia porque tem a ver com a apropriação do espaço público.
Se você não entende o ocupar a rua pra brincar como legítimo, você também não vai entender como legítimo ocupar a rua pra se posicionar politicamente, pra cobrar o reconhecimento dos seus direitos.”

Essas foram algumas falas que permearam o primeiro Parangolé de 2021.
O evento contou com a participação dos 9 convidados, dos mais de 100 perguntadores inscritos e dos 63 presentes na sala virtual; contribuições importantes para se pensar o carnaval no Brasil, afinal “o carnaval é a expressão da vitalidade brasileira e merece cuidado e respeito” (Paulo César Miguez).

A gravação do evento está disponível na íntegra nas redes do CCJE: YouTube e Facebook.

– Letícia Paixão/Bolsista da Coordenação de Atividades Culturais

I Parangolé da Cultura na Universidade 2021

Por achar que é preciso insistir na alegria possível, o primeiro Parangolé da Cultura na Universidade de 2021 mantém debate sobre os Cem anos das escolas de samba e a prova dos nove do carnaval no Brasil.

O colóquio intenta debater os cem anos das Escolas de Samba neste momento em que o calendário foi interrompido para manutenção do isolamento social em função da emergência sanitária que dura mais de um ano e arranca muitas vidas.

O fato de o desfile não acontecer, não impede que se pense sobre a importância do carnaval e das Escolas de Samba para pensar o Brasil. Nesse sentido, são convidados a falar sobre esse tema historiadores, pesquisadores sobre o carnaval e mestres batutas que conduzem suas escolas e blocos por entre avenidas e ruas das cidades ou ambientes digitais. São eles:
• Luiz Antônio Simas, professor e historiador que tem o samba como um dos objetos de suas pesquisas;
• Paulo César Miguez, ex-Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura e Vice-Reitor da UFBA;
• Pedro Ernesto, presidente do Cordão do Bola Preta;
• Mauro Sérgio Farias, Diretor de Cultura da Escola de Samba Portela;
• Felipe Fernandes, vocalista e guitarrista, fundador do Bloco do Sargento Pimenta;
• Mestre Leo da Batucada Assanhada e Júlia Figueredo, também do Bloco Minerva Assanhada;
• Matheus Tuche, diretor do Bloco Ih, é Carnaval; e
• Isabela Dantas, diretora do Bloco Dinossauros Nacionais.

A mediação será feita por Daniel Conceição, professor do IPPUR; e Waldelice Souza, da CAC-CCJE.

✍ Aqueles que tiverem interesse em receber certificação pelas horas devem se inscrever como perguntadores, colocando uma provocação através do formulário: https://is.gd/Perguntadoresparangole

O encontro acontecerá às 15 horas do próximo dia 26, quarta-feira, em formato remoto pelo link: https://is.gd/Parangolecarnaval